Este "fim-de-semana", (na verdade, a meio da semana, aquele feriadozito e assim) revisitei aquele que é a minha cidade-luz e tudo me soube bem (à excepção do raio da comida que o luís escolheu pra nós, que sabia sei lá a quê...).
O pretexto ideal pra lá voltar: aniversário da Letinha! Chegar, entrar no Magma e ver aqueles que são os meus amigos de sempre: Xoxo, Letinha (obviamente), Zofie, Figuinho, Rafinha, and so on and so on... Na verdade, senti a falta do Hugo, do Ricardo e do Alpuim, mas isso são outros 2,5€ (ou outros 500 paus na moeda antiga) e não vale a pena falar disso agora!
Depois, claro, não podia ser de outra maneira, onde é que a gente havia de ir parar... ao Lunas, pois está claro!! E que surpreendida que fiquei ao ver que tinham aberto uma outra sala, e mais... era o dia da inauguração (muito chique, muito fino)!!! Apesar de muita tinta que já correu por causa do dito local, é bom lá entrar, ainda que não passemos de sardinhas em lata, e ver pessoas que já não víamos há que tempos... O meu outro pai Israel, sempre bem disposto, a Andreia Guia, a Arezes e a Rita, o Miguel (obrigado pela cerveja ;-) ) , o Hélder (loiroooo), o Nuno Fernandes das mesas de voto (lol), os cromos (ou pior do que isso) que eram da minha turma na preparatória (estou msm mal, até isto sabe bem...), enfim, é o respirar de um local que lembra estórias e histórias, boas e más, como quase todos os sítios por onde passamos e que nos deixam uma inapagável marca!
E não havia de ser de outra maneira, dado que a história daquela cidade me pertence também, e o que os sonhos que se vão orquestrando permanecem nas pedras da rua (ainda que estejam em mau estado).
Em abono da verdade, é bom lá estar, mas não por muito tempo, para que a saudade se instale e a vivência possa ser verdadeiramente aproveitada...
É, de facto, o sítio onde me encontro quando estou muito perdida, e onde me ajudam a achar o caminho para o futuro quando parece que o mundo desabou...
Por isso, isto é um pequenino agradecimento à cidade que me concebeu e que fez de mim aquilo que hoje sou, às pessoas que amo e que nunca me deixam a meio do caminho...
No Porto, encontrei muitas vezes a felicidade, nos amigos e nos locais também, mas há sempre um voltar que não recuso!
Uma música do Rui Veloso diz "nunca voltes ao local onde já foste feliz", mas como diz uma outra música, da Amália, "havemos de ir a Viana" (ou "we wil go to IsawAnn" em inglês, tradução lietral, made by me), eu volto lá sempre, todos os dias, nem que seja só em pensamento!!!
(pronto, e acabo esta merda de lágrimas nos olhos que é pra estragar tudo, felizmente o suporte digital não desbota)