POEMA XVIII - EUG�NIO DE ANDRADE
Impetuoso, o teu corpo � como um rio
onde o meu se perde.
Se escuto, s� oi�o o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.
Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o c�u fica mais perto.
Eug�nio de Andrade
Bem sei que este poema cabe melhor num outro blog que tenho... mas faz sentido por ser em jeito de homenagem... e pronto!
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1 Comments:
muito bonito... claro. Eugénio tinha assim um poder estranho sobre as palavras, de as transformar em coisas que ficam a remoer cá dentro...
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