quinta-feira, junho 16, 2005

POEMA XVIII - EUG�NIO DE ANDRADE

Impetuoso, o teu corpo � como um rio
onde o meu se perde.
Se escuto, s� oi�o o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.

Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o c�u fica mais perto.

Eug�nio de Andrade



Bem sei que este poema cabe melhor num outro blog que tenho... mas faz sentido por ser em jeito de homenagem... e pronto!

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1 Comments:

Blogger tulisses said...

muito bonito... claro. Eugénio tinha assim um poder estranho sobre as palavras, de as transformar em coisas que ficam a remoer cá dentro...

7:08 da tarde  

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